sábado, 18 de dezembro de 2010

Volare

Cantem comigo!


Penso che un sogno così non ritorni mai più
mi dipingevo le mani e la faccia di blu
poi d'improvviso venivo dal vento rapito
e incominciavo a volare nel cielo infinito

Volare oh, oh
cantare oh, oh
nel blu dipinto di blu
felice di stare lassù
e volavo, volavo felice più in alto del sole
ed ancora più su
mentre il mondo pian piano spariva lontano laggiù
una musica dolce suonava soltanto per me

Volare oh, oh
cantare oh, oh
nel blu dipinto di blu
felice di stare lassù
ma tutti i sogni nell'alba svaniscon perché
quando tramonta la luna li porta con sé
ma io continuo a sognare negli occhi tuoi belli
che sono blu come un cielo trapunto di stelle

Volare oh, oh
cantare oh, oh
nel blu degli occhi tuoi blu
felice di stare quaggiù
e continuo a volare felice più in alto del sole
ed ancora più su
mentre il mondo pian piano scompare negli occhi tuoi blu
la tua voce è una musica dolce che suona per me

Volare oh, oh
cantare oh, oh
nel blu degli occhi tuoi blu
felice di stare quaggiù
nel blu degli occhi tuoi blu
felice di stare quaggiù
con te

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Visual Saudosista

Apliquei um novo papel de parede a este blog.
Anos na escuridão... agora vamos a um visual retrô, saudosista... acho que combina com SUSPIROS e DIVAGAÇÕES!
Aliás, fiquei me perguntando o por quê deste blog.
Bem, acho que ele virou uma agenda/estudo/um lugar de guardar escritos, gostos, etc. Então, posto aqui virtualmente e não guardo só para mim na minha gaveta.

Continuando...

Grammelot é uma palavra de origem francesa, inventada pelos cômicos dell´arte e italianizada pelos venezianos, que pronunciam gramlotto. Apesar de não possuir um significado intrínsico, sua mistura de sons consegue sugerir o sentido do discurso. Trata-se portanto de um jogo onomatopáico articulado com arbitrariedade, mas capaz de transmitir, com o acréscimo de gestos, ritmos e sonoridades particulares, um discurso completo. (p.97)

Para execução do grammelot, porém, é quase impossível ditar regras e muito menos sistematizá-las. Precisamos trabalhar com intuição, fundamentados em um saber praticamente subterrâneo, sendo inviáveis o establecimento de um método definitivo e a transmissñao do conhecimento em detalhes. (p.98)

Para se contar uma história em grammelot é necessário possuir uma bagagem dos esteriótipos sonoros e tonais mais evidentes de um idioma, além de uma clara consciência de seus ritmos e cadências. (p.99)

Recapitulando: sons onomatopéicos, gestualidade limpa e evidente, timbres, ritmos e coordenação e principalmente, uma grande síntese. (p.100)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

De volta aos estudos...

Estou debruçada sobre os mistérios da utilização de máscaras teatrais.
Sendo assim, voltei a reler o clássico livro "O Manual Mínimo do Ator " de Dario FO e registrarei aqui as passagens interessantes para a minha pesquisa:

O CORPO COMO MOLDURA À MÁSCARA
O uso da máscara impõem uma particular gestualidade: o corpo movimenta-se e gestivula incessante e completamente, indo sempre além do mero balançar de ombros. Por quê? Porque todo o corpo funciona como uma espécie de moldura à máscara, transformando sua fixidez. São esses gestos, com ritmo e dimensão variável, que modificam o significado e o valor da própria máscara. É cansativo atuar para e com a máscara, pois exige a realização de movimentos bruscos e contínuos com a parte externa do pescoço e a execução de rápidas reviravoltas - esquerda/direita, alto/baixo - inclusive para se alcançarem efeitos de uma agressividade quase animalesca. Diante sisso, é inevitável a necessidade de realizar uma opção específica do ritmo em relação às palavras e ao conteúdo. É preciso submeter-se a esse tipo de exercício até atingir uma harmonia quase natural (p. 53).

QUAL A UTILIDADE DA MÁSCARA?
Ela serve para agigantar e, simultaneamente fazer uma síntese do personagem, conferindo uma ampliação e desenvolvimento do gesto. Esse gesto não deve ser arbitrário, para que o público, o imediato reflexo do ator, possa acompanhar com total compreensñao o discurso, principalmente quando se trata de um efeito, uma gag ou um fecho cômico (p. 63).

É CERTO: A MÁSCARA OBRIGA A DIZER A VERDADE. POR QUÊ?
Porque a máscara elimina o elemento fundamental que exprime toda mistificaçñao, qual seja, o rosto, com toda sua gama de expressões, capaz de serem articuladas com grande desenvoltura. Eliminando o rosto, existe a obrigação de se expressar com uma linguagem sem padrões, sem esteriótipos fixos, ou seja, a das mãos, dos braços, dos dedos. Ninguém está acostumado a mentir com o corpo (p. 66).

Por hoje é só.
OBRIGADA, Dario!