quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Um pouco de Clarice Lispector nao faz mal a ninguém...

" Como eu nao sabia o que era, entao "nao ser" era minha maior aproximacao da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o "nao", tinha o meu oposto. O meu bem eu nao sabia qual era, entao vivia com algum pré-fervor o que era o meu mal." pg. 31-  A Paixao Segundo G.H

"Detalhadamente nao sendo, eu me provava que - que eu era." pg. 31 PSGH

"Sempre gostei de arrumar. Suponho que esta seja a minha única vocacao verdadeira. Ordenando as coisas, eu crio e entendo ao mesmo tempo"... "Arrumar é achar a melhor forma" pg. 32 PSGH

"Dá-me a tua mao desconhecida, que a vida está me doendo, e nao sei como falar - a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginacao sao mais pesadas." pg. 33 PSGH



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Abandono...

Este blog está praticamente abandonado...
Tenho mais outros dois blogs (um que sou colaboradora e outro que coloco muito dos meus trabalhos), acho que um é pouco, dois é bom, mas três é demais!!!!
Ainda mais para uma pessoa como eu que usa tantas reticências ao falar sobre si mesma...
Bem, vou dar mais uma chance para este blog... mas se continuar assim parado vai desaparecer no ar... logo, logo...assim como fiz com todas as minhas agendas da minha adolecência...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Um dia... depois do outro...

Tem vezes que você pensa que a vida vai melhorar, vai melhorar...

Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu...

O que é um peido... (já dizia o ditado!)

O problema é que quanto mais se cava, mais fundo fica o buraco...

O vazio é uma forma completa de não ser nada.

Os pensamentos não se materializam com tanta facilidade.
Você pode ser positiva ou negativa, depende muito do ponto de vista.

As vezes é melhor falar, as vezes o melhor é calar,
mas você sempre acaba fazendo o contrário.

Tudo se mistura na minha cabeça, um dia... depois do outro...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Deslocamentos do Feminino

Fui convidada por uma amiga (Luísa!) para fazer parte de um núcleo composto de mulheres que irá investigar esses "deslocamentos do feminino", a fim de colocá-los em cena logo mais.
Em um dos nossos primeiros encontros lembrei de Eduardo Galeano, mas especificamente do texto abaixo:

A autoridade

Em épocas remotas, as mulheres se sentavam na proa das canoas e os homens na popa. As mulheres caçavam e pescavam. Elas saíam das aldeias e voltavam quando podiam ou queriam. Os homens montavam as choças, preparavam a comida, mantinham acesas as fogueiras contra o frio, cuidavam dos filhos e curtiam as peles de abrigo.
Assim era a vida entre os índios Onas e Yaganes, na Terra do Fogo, até que um dia os homens mataram as mulheres e puseram as máscaras que as mulheres tinham inventado para aterrorizá-los. Somente as meninas recém-nascidas se salvaram do extermínio. Enquanto elas cresciam, os assassinos lhes diziam e repetiam que servir aos homens era seu destino. Elas acreditaram. Também suas filhas e as filhas de suas filhas.

Faz pensar, né?!
Acho que este trabalho vai dar "pano pra manga"!
MERDA!