sexta-feira, 20 de março de 2009

Abrindo janelas


Eu e essa minha ingrata mania de ler os livros que gosto aos pedaços, de abrí-los em qualquer página e achar que aquela é a SORTE do dia, quase que um horóspoco.
Hoje volto a Galeano e encontro esta Janela.

Janela sobre a memória II
Um refúgio?
Uma barriga?
Um abrigo onde se esconder quando estiver se afogando na chuva, ou sendo quebrado pelo frio, ou sendo revirado pelo vento?
Temos um esplêndido passado pela frente?
Para os navegantes com desejo de vento, a memória é um ponto de partida.

Lembrei também daquela história que a memória teria nascido no dia em que um pássaro decidiu levar na sua cabeça o corpo do pai morto, para não esquecer jamais dele.
...
Coloquei a foto de um momento que não quero esquecer... para que ele se repita.
As imagens são ventos congelados.