" O céu era um pedaço de porcelana azul, sem nuvens, sem vento, um lenço fluido e harmioso de luz anilada e, aqui e ali, a aura da primavera. Era um tempo estranho, que mexia com a poesia no coração da gente, mas deixava expressá-lo no papel; que dava vontade de sorrir, embora o sorriso se congelasse antes de alcançar os cantos da boca. Um dia lindo, mas de certa forma desagradável, do tipo que desperta desejos desamparados, desejo de alguém, de algum lugar, ou de alguma coisa preciosa. Sim, uma coisa muito preciosa: juventude. "
(A Bolsa - Nieh Huan-Ling, pg.5)
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