
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Um bom filme, os pensamentos sonoros e euvocê...

Non, Je Ne Regrette Rien
Non, Je Ne Regrette Rien - Não, Eu Não Lamento Nada
Non, rien de rien - não, nada de nada
Non, je ne regrette rien - não, eu não lamento nada
Ni le bien qu'on m'a fait - nem o bem que me fez
Ni le mal, tout ça m'est égal - nem a dor, tudo aquilo
sou eu mesmo
Non, rien de rien - não, nada de nada
Non, je ne regrette rien - não, eu não lamento nada
C'est payé, balayé, oublié - nem o bem que está
acabado e esquecido
Je me fout du passé - eu tiro sarro do passado
Avec mes souvenirs - com minhas recordações
J'ai allumé le feu - eu acendi o fogo
Mes chagrins, mes plaisirs - minhas aflições, meus
prazeres
Je n'ai plus besoin d'eux - eu não os preciso mais
Balayés mes amours - meus amores idos
Avec leurs trémolos - com seus tremores
Balayés pour toujours - sempre esquecidos
Je repars a zéro - Eu parto com nada
Non, rien de rien - não, nada de nada
Non, je ne regrette rien - não, eu não lamento nada
Ni le bien qu'on m'a fait - nem o bem que me fez
Ni le mal, tout ça m'est bien egál - nem a dor, tudo
aquilo eu sou
Non, rien de rien - não, nada de nada
Non, je ne regrette rien - não, eu não lamento nada
Car ma vie, car mes joies - porque minha vida, minhas
alegrias
Pour aujourd'hui - para hoje
Ça commence avec toi - começam com você
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Estrofe Derradeira

JULIETA - Ai de mim, meu esposo, senhor, amado, amigo
Vais embora
Manda notícias sempre e a toda hora,
pois um minuto só na tua ausência,
há dias e mais dias de existência.
Crês que algum dia ainda nos veremos?
ROMEU - Sim, sim! E tudo que hoje sofremos
Essa tristeza, essa amargura,
serão nosso assunto em conversas futuras.
JULIETA - Oh! Meu Deus! Tenho na alma um mal presentimento
ou meu olhar me engana ou estás pálido?
ROMEU - Se teus olhos me vêem assim,
Assim te vêem os meus.
É a dor que bebe o nosso sangue,
Adeus!
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Eu me entrego ao som de Mercedes Sosa...

Alfonsina Y El mar
(estou ouvindo esta música no chão próximo a um piano, depois do Raio da Manhã num apartamento desconhecido...)
Por la blanda arena
Que lame el mar
Su pequeña huella
No vuelve más
Un sendero solo
De pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo
De penas mudas llegó
Hasta la espuma.
Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
Para recostarte
Arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta
En el fondo oscuro del mar
La caracola.
Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevosFuíste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.
Cinco sirenitas
Te llevarán
Por caminos de algas
Y de coral
Y fosforescentes
Caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes
Del agua van a jugar
Pronto a tu lado.
Bájame la lámpara
Un poco más
Déjame que duermaNodriza, en paz
Y si llama él
No le digas que estoy, dile que,Alfonsina no vuelve
Y si llama él
No le digas nunca que estoy
Di que me he ido.
Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos Fueste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, AlfonsinaVestida de mar.
Y se llama él, di que me he ido...
Por la blanda arena
Que lame el mar
Su pequeña huella
No vuelve más
Un sendero solo
De pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo
De penas mudas llegó
Hasta la espuma.
Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
Para recostarte
Arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta
En el fondo oscuro del mar
La caracola.
Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevosFuíste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.
Cinco sirenitas
Te llevarán
Por caminos de algas
Y de coral
Y fosforescentes
Caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes
Del agua van a jugar
Pronto a tu lado.
Bájame la lámpara
Un poco más
Déjame que duermaNodriza, en paz
Y si llama él
No le digas que estoy, dile que,Alfonsina no vuelve
Y si llama él
No le digas nunca que estoy
Di que me he ido.
Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos Fueste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, AlfonsinaVestida de mar.
Y se llama él, di que me he ido...
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
FLORbela Espanca de novo...
EU
"Até agora eu não me conhecia
Julgava que era eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia
Mas que eu não era
Eu não sabia
E, mesmo que o soubesse, o que não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim...e não me via!
Andava a procurar-me pobre louca!
E achei o meu olhar no teu olhar, e minha boca sobre a tua boca!
E esta ânsia de viver, que nada acalma,
É a chama da tua alma a esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!"Charneca em Flor - Florbela Espanca.
"Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz foi pra cantar" - Florbela Espanca
"Até agora eu não me conhecia
Julgava que era eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia
Mas que eu não era
Eu não sabia
E, mesmo que o soubesse, o que não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim...e não me via!
Andava a procurar-me pobre louca!
E achei o meu olhar no teu olhar, e minha boca sobre a tua boca!
E esta ânsia de viver, que nada acalma,
É a chama da tua alma a esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!"Charneca em Flor - Florbela Espanca.
"Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz foi pra cantar" - Florbela Espanca
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Raio da manhã
... Não suporto mais
Tua indecisão
quero tua mão no meu peito
deslizar....
!suspiros!
!ais!
!desejos!
Tua indecisão
quero tua mão no meu peito
deslizar....
!suspiros!
!ais!
!desejos!
sábado, 8 de setembro de 2007
Alguns INSTANTES com Jorge Luís Borges
Esta imagem é para completar nosso imaginário sobre a "Biblioteca de Babel" :


Ao ler Jorge Luis Borges novamente no blog de um amigo, lembro-me de quando o li pela primeira vez... Eu, jovem sem muitas referências, me deparei com um dos seus escritos mais conhecidos e agora recordo suas palavras em minha velha agenda... ali está a cópia realizada a mão e caneta azul, no final do ano de 1993...
Continuo achando lindo essas palavras de Borges, acredito que elas chegaram até mim por meio de meu querido irmão, mas ao ler lembro muito de meu pai que tanto amo (hoje já está com 73 anos) e continua me ensinando TUDO sobre a VIDA.
Então, aí vai: "INSTANTES"
"Se pudesse viver novamente minha vida na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, me relaxaria mais, seria menos higiênico, correria mais riscos, faria mais viagens, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios, iria a mais lugares que nunca houvesse ido, comeria mais sorvetes e menos legumes, teria mais problemas reais e menos imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensa e prolificante cada minuto de sua vida, claro que tive momentos de alegria, porém se não o sabem, disso é feita a vida, de momentos, não te percas do agora, eu era um desses que nunca iam a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuvas e um paraquedas; se pudesse voltar a viver viajaria mais leve. Se pudesse voltar a viver começaria a andar descalço ao princípio da primavera e seguiria assim até concluir o outono, daria mais voltas de carrossel, contemplaria mais amanheceres e brincaria mais com as crianças se tivesse outra vida por diante. Porém já veja, tenho 85 anos e sei que estou morrendo."
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